É BOM LER


Em Busca da Vera Cruz - A Saga de um Templário

A Terceira Cruzada está em pleno curso. A cidade de Acre acaba de ser conquistada pelas tropas de Ricardo Coração-de-Leão, rei da Inglaterra e de Felipe Augusto, rei da França. O rei da Inglaterra tenta negociar um acordo com Saladino, sultão da Palestina, promovendo a troca dos prisioneiros sarracenos pela Vera Cruz, relíquia que contém pedaços de madeira da cruz onde Jesus Cristo foi crucificado. O acordo é quebrado e o rei Ricardo manda decapitar todos os seus prisioneiros. Em represália, Saladino manda esconder a Vera Cruz. Em meio a esta disputa entra em cena o cavaleiro Templário Elísio de Lamego que com seus companheiros, o sargento Templário Edward de York e o sarraceno da seita dos Assassinos Yusuf ibn Rashid, é designado para recuperar a sagrada relíquia cristã.

A Terceira Cruzada é o pano de fundo desta saga do jovem Elísio de Lamego, uma comovente narrativa desse herói da Idade Média desde o seu noviciado até tornar-se um Cavaleiro Templário e sua missão em busca da Vera Cruz na Terra Santa. A sua vida de aventuras nos dá exemplos que é possível a convivência e amizade entre pessoas com preconceitos religiosos e raciais.
As batalhas para a conquista das últimas cidadelas mouras em Portugal e a captura da Vera Cruz em poder de Saladino, um dos mais famosos heróis muçulmanos, constituem, juntamente com a grande rivalidade e dissensão entre as Ordens dos Cavaleiros Templários e Hospitalários e com o seu amor proibido por uma jovem árabe, o principal tempero desse admirável romance do nosso estreante F. Fernandes.

Será que foi Verdade?





História do Baphomet

A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas a Igreja Católica.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição católica.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (homem torpe e grande devedor de dinheiro para a Ordem e favores para o Grão-Mestre Jacques DeMolay, sendo este inclusive padrinho de seu filho) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.
A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da matança de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Origem da expressão "Baphomet"

A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloc; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set.
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".

Procura-se um Mestre Conselheiro



Não precisa ser perfeito, mas que não seja medíocre. Não precisa ter o Grau Honorifico Chevalier; basta ser Grau DeMolay, precisa gostar de aprender e ter imensa vocação para ensinar, principalmente por seus exemplos.

Não precisa ser eloquente tribuno, mas deve falar, calar e agir certo nos momentos certos. Precisa saber sorrir e não ter pejo de chorar pela infelicidade e dor alheia. Deve conhecer e reconhecer suas limitações e fazer de tudo para superá-las.

Procura-se um Mestre Conselheiro, com disposição indomável para combater, sem tréguas, o vício, a corrupção, o crime, o lucro fácil e suas próprias ambições pessoais.

Que seja sempre encontrado ao lado dos enfermos, fracos e famintos de pão e justiça.

Que respeite seu próximo independente de cor, posição social, credo ou idealismo político.

Que respeite e preserve a natureza e os animais.

Procura-se um Mestre Conselheiro, para amparar e ouvir seus irmãos, guardando como segredo de confissão, suas fraquezas, mas enaltecendo para todos suas virtudes.

Precisa gostar e conhecer, profundamente, Liturgia e Ritualística, combatendo o obscurantismo, a intolerância, o fanatismo, as superstições, os erros, as más lendas e invencionices.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que não encerre os trabalhos com pressa por que tem que ir para uma "balada" para não golpear a harmonia ritualística do Capítulo. Que realize Sessões Magnas Cívicas com a presença de profanos para difundir o ideal DeMolay e que respeite a soberana decisão do Capítulo e dos altos corpos DeMolays (Supremo Conselho e Grandes Conselhos Estaduais/Distrital).

Procura-se um Mestre Conselheiro, não precisa ter alto status, mas tem que estar despido de todas as vaidades. Que seja ponte-de-união entre Capítulos, Irmãos e Profanos, e nunca espinho-de-discórdia. Pode já ter sido enganado, mas não pode nunca ter enganado. Deve saber perdoar e saber pedir perdão.

Procura-se um Mestre Conselheiro, não precisa ser financeiramente rico, mas não pode ser espiritualmente pobre. Precisa ser puro de sentimentos e deve ter como o grande ideal de sua vida a Ordem DeMolay. Deve prestar auxílio aos Irmãos visitantes e fazer com que os mesmos se sintam como se estivessem em seus Capítulos.

Procura-se um Mestre Conselheiro, para incentivar a presença e o trabalho filantrópico dos Tios, Tias, primos e irmãos. Que se preocupe com a educação Profana e DeMolay dos Irmãos.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que não dê o valor a parâmetros luxuosos. Que goste mais de encargo do que de cargos e pompas, mas que desempenhe com abnegação e fidelidade todos os encargos de tão nobre cargo. Que ao término do seu mandato prefira ser Sentinela, em vez de Mestre Conselheiro de Honra. Pode ser eleito pela primeira vez e admite-se até que reeleito não tenha sede de perpetuar-se no “poder”.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que, imitando o apóstolo Pedro, seja e ensine a seus Mestres a serem pescadores de jovens no mundo profano.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que gosta de ser chamado de irmão e que realmente sinta em seu coração toda a vibração e plenitude do que é ser um verdadeiro irmão.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que não viva preso às lendas e histórias da Ordem DeMolay do passado, mas que escreva a mais bela página da Ordem DeMolay do presente.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que nos abrace sorrindo, chorando ou enxugando nossas lágrimas, para termos a inabalável certeza de que a Ordem DeMolay é realmente, a formadora de gerações de homens que honram as Liberdades Civil, Intelectual e Religiosa.

P.S. - Os interessados que julgarem aptos para tão árduo encargo e nobre missão, por favor, apresentem suas aspirações, plataformas de trabalho e comprovantes de atividades DeMolays, na Ordem e no mundo profano no momento em que houver a próxima eleição em seu Capítulo.

* Sutil adaptação do Texto “Procura-se um Venerável” do Ir .'. Gabriel Campos de Oliveira Divinópolis-MG-Brasil.

Adaptado por Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá – Ex-Presidente da ADAB, Mestre Maçom da ARBLS Alvorada nº 01-MRGLMDF e atual Grande Mestre do Grande Conselho Distrital da Ordem DeMolay

CAPÍTULO 2 - PARTE III

PARTE III - Alberto Mansur

Iniciado na Maçonaria em 1950, somente em 1970 tive a oportunidade de conhecer, através da leitura do "The New Age - Junho de 1969", comemorativo do cinqüentenário da Ordem DeMolay, o importante trabalho em favor da juventude, feito pela Maçonaria, patrocinando a Ordem DeMolay.

Esse conhecimento despertou em mim o sonho de trazer para o Brasil essa Organização, que viria a preencher uma lacuna existente na tradicional maçonaria brasileira, que se traduzia na absoluta ausência de jovens dentro de nossa fraternidade.

Tentei alguns contatos com o Supremo Conselho Internacional sem resultados, até que em meados de 1974 tive a honra de conhecer pessoalmente, no Rio de Janeiro, o Ilustre e saudoso Ir. George A. Newbury 33º Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho R.E.E.A. que participava da VII Reunião dos Soberanos Grandes Comendadores das Américas, e a quem confiei o meu desejo sobre a fundação da Ordem DeMolay no Brasil.

Após o seu regresso aos Estados Unidos da América, recebi carta do Supremo Conselho Internacional e as primeiras medidas para tornar realidade meu sonho realidade começaram a se delinear. Como Soberano Grande Comendador A.A.S.R. no Brasil, anunciava como meta prioritária de minha Gestão a Fundação da Ordem DeMolay no Brasil. Comecei um grande trabalho de divulgação da Ordem DeMolay o que despertou a atenção e o interesse de muitos maçons, conseguindo desse modo bons colaboradores para a Obra.

Cinco anos se passaram sem que uma atitude mais positiva por parte do Supremo Conselho Internacional fosse tomada, até o dia que tive a felicidade de encontrar em Boston, no ano de 1979, o então Grão Mestre Internacional, C. C. "Buddy"Falkner 33º, Grande Líder e entusiasta da Ordem DeMolay e que imediatamente confiou em mim, autorizando-me a fundar a Ordem DeMolay no Brasil e me nomeando Oficial Executivo.

Comecei a tradução para o Português dos Rituais. Tornando realidade meu sonho, com a força que tem todos os sonhos, instalamos o primeiro Capítulo da Ordem DeMolay no Brasil, no Rio de janeiro, no dia 16 de agosto de 1980, com 59 candidatos e tendo como patrocinador o Supremo Conselho do Grau 33º, R.E.A.A. do Brasil, tendo a felicidade de ver meu próprio filho, Jorge Alberto Mansur, como Mestre Conselheiro, concretizando minha aspiração de trazer os jovens para nosso convívio, realização impraticável de outra forma.

Em 12 de Abril de 1985 quando recebemos a visita do Grande Mestre Internacional Don W. Wright, 33º, para a Instalação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, existiam 26 Capítulos com mais de 3.000 iniciados. Atualmente ao completar 16 anos de atividades temos 282 Capítulos funcionando com cerca de 25.000 jovens. Levando em conta uma média de 10 Consultores por Capítulo, temos hoje 2.800 Consultores! já podemos afirmar que muitos DeMolays, ao completarem 21 anos de idade, já ingressaram na Maçonaria, trazendo a renovação necessária. Temos alguns Capítulos em cidades que fazem fronteiras com Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia, tendo sido iniciados vários jovens desses países, havendo possibilidade em futuro próximo da instalação da Ordem DeMolay nessas jurisdições.

Creio que o crescimento que tivemos se baseia no fato de que a Ordem DeMolay vem realmente ocupar um espaço desejado e sonhado por toda a sociedade, e que não tem similar em outras organizações. É nesse aspecto fundamental que temos procurado ressaltar, e acredito residir aí a fórmula do sucesso. Para esse fim temos buscado o imprescindível apoio dos Grãos Mestres Brasileiros. Muitos dos quais exercem hoje simultaneamente o cargo de Oficial Executivo para o seu Estado.

Acreditamos também que a melhor divulgação da Ordem DeMolay é a que é feita pelos próprios jovens. Para essa finalidade instituímos um trabalho de apresentação feito diretamente nas Lojas Simbólicas em seu dia normal de sessão. A participação das esposas dos Maçons tem sido fundamental, não apenas como responsáveis pelos bolos e salgadinhos nas festividades, mas como ativas participantes do movimento. Insistimos para que usem a palavra nas Loja, que apresentem idéias, e que discutam e opinem nas várias atividades do grupo.

A Ordem DeMolay apresenta dois aspectos fundamentais e de grande importância na sociedade contemporânea: A luta pela manutenção das Escolas Públicas - base essencial para qualquer desenvolvimento posterior, e a promessa da construção de um novo mundo com o melhor preparo de nossa juventude, que um dia assumirá o comando de todas as atividades.

Desde os primeiros momentos procurei associar de forma bem destacada o envolvimento da Maçonaria com a Ordem DeMolay, nesse objetivo de transformar o futuro, buscando o aperfeiçoamento da juventude, mantendo acesa a chama do bem que existe em germe na natureza humana e especialmente no coração de todos os jovens, e porque verifiquei que esse ideal despertava o entusiasmo na sociedade e que inúmeros auxiliares surgiam para ajudar na tarefa.

É importante considerar que ao ressaltarmos esse patrocínio da Maçonaria, deixamos bem claro também que a Ordem DeMolay não é restrita a filhos de Maçons ou parentes de Maçons, e sim que essa tem suas portas abertas a todos os interessados.

Atualmente a Ordem DeMolay já conta com o reconhecimento por lei, como Entidade de Utilidade Pública, e por Lei Municipal e Estadual no Rio de Janeiro, já tem o dia 18 de Março oficialmente como o "Dia da Juventude e da Ordem DeMolay do Brasil".

Em Assembléia da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) realizada, na tese "REVITALIZAÇÃO DA MAÇONARIA", a Ordem DeMolay foi incluída como peça fundamental para atingir esse objetivo. Muitos Grãos Mestres já oficializaram a isenção de taxas para a iniciação de Senior's DeMolays na Maçonaria, concedendo-lhes os mesmos privilégios que possuem os "Lowtons".

Neste ano comemoramos 107 anos de nascimento de Frank Sherman Land, esse inspirado Benfeitor da Humanidade, fundador da Ordem DeMolay, que continua decorridos 77 anos inspirando jovens em várias partes do Mundo.

O Sonho de Frank S. Land continua vivo, e se constitui ao nosso ver o Grande Baluarte em que deve se apoiar a Maçonaria, com visitas a seus planos para o século que se aproxima, esforçando-se para preparar homens melhores para um mundo melhor!



Por:
Alberto Mansur - Grande Mestre da Ordem DeMolay

CAPÍTULO 2 - PARTE II

PARTE II - Historiografia da Ordem DeMolay

1244 - Nascimento de Jacques DeMolay

1265 - DeMolay ingressa na Ordem dos Cavaleiros Templários

1298 - Jacques DeMolay é eleito Grão-Mestre da Ordem do Templo

1314 - Jacques DeMolay é queimado vivo por sua fidelidade.

1890 - Frank Sherman Land nasce em Kansas City, Missouri, em 21 de junho.

1912 - Iniciação de Land na Maçonaria, em 25 de maio.

1914 - Land começa a trabalhar na Divisão de Empregos do R.E.A.A.

1919 - Frank Land conhece Louis G. Lower e seus amigos, e nasce a idéia de um "Clube" para rapazes, em 19 de fevereiro.

# Os rapazes escolhem o nome "Conselho DeMolay" para o seu "Clube" em 24 de março.

# Primeira reunião do Conselho DeMolay em Kansas City, Mo, organizado pelo fundador Frank S. Land.

# Ritual é escrito por Frank A. Marshall e o nome oficial é mudado para Ordem DeMolay.

1920 - O segundo Capítulo é fundado em Omaha, Nebraska,

1921 - Primeira reunião do Grande Conselho da Ordem DeMolay que posteriormente se chamará Supremo Conselho Internacional .A partir desta data a Maçonaria passa a patrocinar a Ordem DeMolay.

1922 - Nascimento de Alberto Mansur, em 7 de setembro, em Vargem Alegre -RJ

1924 - Inicia o Programa de Representante DeMolay (RD).

1925 - Formação da Legião de Honra a mais alta honraria da Ordem

1929 - Fundação da Internacional DeMolay Alumni Association. Reorganizada em 1984

1933 - Franklin D. Roosevelt é nomeado primeiro Grande Mestre Honorário

1936 - O Grau de Chevalier é aprovado é feito primeiro ritual sem Frank Marshall.

1937 - Primeira concessão da "Founder's Cross" Honraria concedida somente por Frank Land, sendo o total de 135 O original "Hall da Fama DeMolay" é iniciado por Frank Land.

1946 - Aprovação da Ordem de Cavalaria (Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay)

1950 - Alberto Mansur inicia na Maçonaria.

1959 - Frank S. Land falece em 08 de novembro.

1967 - Primeiro Congresso DeMolay Internacional.

1969 - Celebração do Cinqüentenário da Ordem DeMolay.

1974 - Alberto Mansur é eleito Soberano Grande Comendador.

1980 - Fundação da DeMolay no Brasil, em 16 de agosto.

1985 - Instalação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, em 12 de abril.

Primeira Corte de Chevaliers do Brasil é instalada (Corte Saldanha Marinho).

1986 - O "Hall da Fama" é reorganizado Primeiro Capítulo Local da Alumni Association.

1989 - Primeiro Congresso DeMolay Nacional.

1992 - Primeiro Sênior DeMolay eleito Presidente dos Estados Unidos da América (William J. "Bill" Clinton)

1993 - A Ordem de Cavalaria é trazida para o Brasil, com a Instalação do Convento Sir Percival de Gales, em 04 de setembro. No dia 27 de novembro, é concedido pela primeira vez no Brasil, o Prêmio de Representante DeMolay para Yatã Gomez Ferrer. No mesmo dia é concedido por vez primeira a Chave de Zorobabel ao Dr. Moacyr Arbex Dinamarco, SGC pela Instalação do Convento.

1994 - Comemorações dos 75 anos da Ordem DeMolay.

Fundação da Associação de Seniors DeMolays para o Brasil, em 05 de março.

Fundados os 3 primeiros Capítulos paraguaios, sob jurisdição do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil

1995 - Aniversário dos 15 anos de Fundação da DeMolay no Brasil.

Oficialização da Associação de Seniors DeMolays para o Brasil, em 18 de março.

1996 - Confirmada a fundação e instalação do primeiro Capítulo argentino, na cidade de Buenos Aires.

1997 - Na cidade de Balneário Camboriú ocorre o verdadeiro "I Congresso Nacional DeMolay no Brasil" nos dias 23, 24 e 25 de maio, sediado pelo Capítulo Luiz Zaguini n151.

CAPÍTULO 2 - PARTE I

PARTE I - A instalação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil

A Ordem DeMolay se estabeleceu no Brasil graças aos esforços de Alberto Mansur, que tomou conhecimento da Ordem em 1970, em uma de suas viagens aos Estados Unidos, através da leitura do "The New Age - July 1969", comemorativo dos cinqüentenário da Ordem DeMolay. Percebendo a suma importância desta Instituição, e a necessidade de preencher uma vital lacuna na Maçonaria brasileira, o sonho de trazer a Ordem DeMolay para o Brasil foi despertado.

Após diversos contatos infrutíferos com o Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay, Alberto Mansur conheceu pessoalmente em 1974, o Soberano Grande Comendador norte-americano George A. Newbury, que participava da VII Reunião dos Soberanos Grandes Comendadores das Américas, realizada no Rio de Janeiro, a quem revelou seu desejo de fundar a Ordem DeMolay no Brasil.

Logo após Newbury regressar ao seu país ocorreram os primeiros contatos do Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay com o Brasil. O sonho estava se tornando realidade !

Alberto Mansur em seu primeiro relatório oficial como Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, anunciava como meta prioritária de sua gestão a criação da Ordem DeMolay no Brasil, iniciando um grande trabalho de divulgação da Ordem em toda a extensão do Território Brasileiro.

Passados cinco anos, sem êxito; ataque, pela manifestação do Destino, Alberto Mansur obteve a felicidade de conhecer em Boston, no ano de 1979, o então Grande Mestre Internacional C. C. "Buddy" Faulkner, Jr grande líder e entusiasta da Ordem DeMolay, que com grande visão, imediatamente confiou em Mansur, autorizando-lhe a fundar a Ordem DeMolay em nosso país, nomeando-lhe, em 06 de março de 1980, Membro do Supremo Conselho Internacional e Oficial Executivo da Ordem DeMolay para o Brasil.

Desta forma, foi decidido patrocinar o primeiro Capítulo da Ordem DeMolay no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, sob o patrocínio do Supremo Conselho do R.E.A.A., com o título de Capítulo Rio de Janeiro da Ordem DeMolay.

Os ventos da Ordem DeMolay varreram o país de tal modo que, com cinco anos de existência, foram instalados 25 novos Capítulos com mais de 3000 Iniciados. O seu desenvolvimento fortaleceu a idéia de autonomia da Instituição em terras brasileiras.

Em setembro de 1984, Alberto Mansur, encontrou-se com o Grande Mestre Internacional Don W. Wrigth em Boston, para acertar os interesses de instalar um Supremo Conselho no Brasil. Este seria o quinto Supremo Conselho da Ordem DeMolay no mundo, que além do Internacional, com sede nos Estados Unidos, existe Soberania na Austrália, Canadá e Filipinas.

A solene ocasião ocorreu em 12 de abril de 1985, com a presença de Don W. Wrigth e do Mestre Conselheiro Internacional Steven W. Borror. A histórica cerimônia foi realizada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que possuiu seu ápice com a entrega da Carta Constitutiva do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, e a assinatura de um Tratado de Mútuo Reconhecimento e Fraternidade, reconhecendo, portanto, a partir daquele instante a Soberania e Autonomia da Ordem DeMolay no Brasil.

No dia posterior, 13 de abril, ocorreram diversas festividades pela instalação do Supremo Conselho, que foi oficializado com a posse e juramento de Alberto Mansur como Grande Mestre, no Templo Nobre do Supremo Conselho do R.E.A.A. Os demais Oficiais foram empossados, ocupando o cargo de Grande Secretário Geral, Wilton Cunha.

Hoje, existem mais de 500 Capítulos espalhados por todo país, com mais de 50.000 DeMolays; e inclusive, a Ordem já expandiu-se além de nossas fronteiras, com a fundação da DeMolay no Paraguai e brevemente na Argentina. Portanto está revelado que a Ordem DeMolay no Brasil é uma história de grande êxito.

Devemos, cada vez mais, levar a Ordem às mais longínquas regiões de nosso território, para que a DeMolay possa sempre florescer e prosperar a cada dia que passa !

Iniciação




Colocam- te para refletir
Sobre o que já fez e não fez na vida.
Fazem- te gradativamente sentir
Que a Morte a teu ser profano convida.

Com badaladas te recebem,
Se adentrar mereceres,
Mostram-te que o bem
É teu dever fazeres.

Perfazes o simbólico caminho,
Guiado por um pássaro celestial.
Pode até pensares estar sozinho,
Mas preceptores, encontra teu ser carnal.

Quando completas a jornada,
Já juraste e muito aprendeste.
Em cada candelabro que vês, uma chama dourada
Simboliza virtudes que praticaste.

Palavras, gestos e símbolos passam-te
Os bons de altivo coração.
Luzes os deuses lançam-te...
Saíste definitivamente da escuridão.

O porvir a ti pertencerás:
Caberá a ti o lapidar.
Neófito, muito a aprender terás
E deverás nunca mais a sombra voltar.

O real segredo disso tudo
É o que nos trabalhos sentiste.
Importante quedares mudo
Sobre os rituais por que passaste.



Thibaud Gaudin "



O que é Iniciação?

No livro “Regressão e Espiritualidade” já realizamos uma explanação sobre a Iniciação. Dissemos que a iniciação é, em essência, um processo de morte e renascimento. Mas não a morte do corpo físico, mas a morte de aspectos inferiores de nossa natureza, para que o “novo homem”, como se refere a Bíblia, possa nascer a partir do velho. É quando passamos de um estado a outro; quando mudamos nosso modo de enxergar a vida a partir de uma nova perspectiva; quando enfrentamos uma provação séria, algo em nós entra em colapso, nosso psiquismo se desorganiza e, diante do caos, adentramos no mais profundo de nosso interior para buscar os recursos latentes e trazer à tona uma outra forma de organização da consciência, mais elevada e plena, transcendendo o velho e ao mesmo tempo o incluindo. Nesse momento, podemos dizer que, ao menos em parte, passamos por uma iniciação em nossa vida.

Para que esse ponto fique mais claro, vamos recorrer a exemplos conhecidos na História: as tentações de Jesus são a figuração mais conhecida de um processo iniciático. Para se tornar o Cristo, Jesus teve que enfrentar aquilo que ficou conhecido como o diabo. Buddha teve que enfrentar Maia, o demônio das ilusões. Orfeu precisou descer nos infernos e enfrentar Hades. Os xamãs descem aos reinos inferiores, são estraçalhados pelas entidades negativas, cortados e fragmentados, sofrendo toda sorte de impactos em seu ser para emergir dentro de uma nova forma de organização psíquica. No egito, os iniciandos eram colocados num sarcófago e experimentavam uma “morte simbólica”, onde eram levados a conhecer seu ser mais real e essencial e assim gravar essa consciência para sempre, até mesmo nas suas vidas futuras.

Muitas iniciações dentro de diferentes povos vai seguir este mesmo padrão. O adepto se coloca na posição de ser provado, então alguma ruptura ocorre, ele entra num estado de consciência mais profundo, há uma descida à zonas inferiores, ou seja, ele se depara com um estado de consciência de intensa negatividade, enfrenta o chamado “guardião do portal” ou “habitante do limiar”, trava algum tipo de disputa e após consumada a vitória, ele ascende em consciência adquirindo uma verdade sobre si mesmo e sobre o universo. Uma nova perspectiva se abre e tudo lhe parece incrivelmente mais claro e despido de ilusões.

E o que é este guardião do portal? Segundo Dion Fortune, o guardião do umbral, ou habitante do limiar, é o somatório de todas as nossas encarnações passadas, todos os nosso erros e todo o karma acumulado vem ao encontro da pessoa numa energia personificada. Assim, o habitante do limiar é a energia do nosso karma que proibe a passagem de um estado a outro. Geralmente é encontrado em iniciações. O iniciando deve vencer o guardião, que implica em vencer sua natureza inferior e conquistar a maestria de si mesmo. Ou seja, o guardião do portal é uma projeção de nossas próprias imperfeições, que devem ser vencidas pelo iniciados quando este se submete ao teste onde deverá canalizar todas as suas energias para vencer sua própria escuridão.

Por outro lado, o guardião também é encarado como um personagem, simbólico ou real, espírito ou ser de hierarquia, que guarda certo portal de acesso aos mistérios maiores, ou seja, a um conhecimento muito mais profundo, que traz nova perspectiva de vida, nova visão dentro de um novo panorama existencial. Assim, o guardião é um ser que zela para que nenhuma pessoa que não seja merecedora de ultrapassar o portal consiga seu intento.

Rene Guenon, grande expoente das tradições de sabedoria da atualidade, explica o significado da Iniciação: “A iniciação tem fundamentalmente por objetivo ultrapassar as possibilidades desse estado [o estado individual humano] e de tornar efetivamente possível a passagem a estados superiores, e mesmo, finalmente, conduzir o ser para além de qualquer estado condicionado, seja ele qual for.”

Tudo indica que os maiores mistérios iniciáticos tenham vindo do Egito. Apesar de muitos egiptólogos negarem veementemente um conhecimento dito mistérico egípcio, alguns outros egiptólogos dão sustentação a essa hipótese. Os egiptólogos que lutam contrariamente a essa idéia argumentam que não há qualquer vestígio dos mistérios, nem em textos e tampouco em palavras egípcias que indiquem o sentido de um mistério arcano. Porém, como esperar que esse conhecimento sagrado e secreto, que seria velado zelosamente pelos grandes sacerdotes através dos milênios contivesse indicações explícitas de sua existência? Se o conhecimento é secreto, ele se torna mais difícil de ser procurado e comprovado, ainda mais se lembrarmos que estamos nos referindo a um saber ancestral multimilenar.

Podemos até mesmo ir além e considerar que a sabedoria dos egípcios é herdeira do conhecimento trazido da Atlântida, através do grande êxodo que promoveu as maiores migrações humanas de toda a História conhecida e desconhecida. A Tradição espiritual e algumas Ordens iniciáticas ensinam que, após a destruição do grande continente que submergiu após as guerras mágicas, os atlantes que previram a catástrofe conseguiram escapar pelo mar e viajaram a todos os continentes do mundo, fundando organizações que divulgaram a sabedoria iniciática da História da Atlântida.

Há inclusive um mito conhecido entre os povos tribais da Austrália que fala a respeito de grandes peregrinações de seus antepassados. Nesse época, considerada por eles como o “tempo do sonho” (alcheringa) esses seres quase “sobrenaturais” surgiram na Terra e realizaram viagens cansativas e de grande alcance ao redor do mundo. Conta o mito que, além de modificarem algumas paisagens por onde passavam, os seres também produziam certos animais ou plantas, e posteriormente, não se sabe como, eles desapareceram debaixo da terra. Seria esta uma narração real, porém exposta numa linguagem mítica, sobre os atlantes em suas viagens quando estes utilizaram seus conhecimentos mágicos e genéticos? Seriam os próprios australianos tribais descendentes dos ensinamentos atlantes e teriam eles guardado a sua memória?

Segundo Mircea Eliade, há três tipos básicos de iniciação, que diferem segundo seus objetivos, efeitos e alcance. O primeiro diz respeito a passagem da infância ou adolescência à idade adulta, muito comum em grande número de religiões tribais. Essas iniciações também são conhecidas como “ritos de passagem”, marcando etapas de amadurecimento do membro da tribo em sua ascenção à condição de adulto. Esses ritos iniciatórios podem ser encontrados em iniciações de adolescentes nos tempos pré-históricos (gruta de Montespan, 13.500 A.C.); na iniciação dos jovens na Grécia arcaica; na iniciação de upanaynma, no Hinduísmo; a iniciação dos índios mandan; as iniciações da áfrica negra entre os bambaras, dentre várias outras.

O segundo tipo de iniciação refere-se aos ritos de adesão a uma sociedade secreta, assimilando o influxo de sua egrégora, ou seja, do seu conjunto de símbolos, pensamentos, sentimentos, energias e essência, a reuniao de todas as potencialidades sutis que caracterizam uma organização no nível espiritual, conectando o novo adepto sintonizado à energia de todos os Mestres e iniciados que nos precederam e que vivem no plano imaterial. Isso ocorre dentro do âmbito de uma ordem, fraternidade ou confraria de iniciados. São exemplos a franco-maçonaria, a Rosacruz primitiva, as fraternidades druidicas, a ordem pitagórica, a Ordem dos Templários, a Ordem dos Drusos, a Ordem do Olho de Hórus de Alexandria dentre várias outras.

O terceiro tipo, sem dúvida o mais elevado, é aquela iniciação que conduz o adepto a uma experiência de intensa vivacidade dos princípios da vida; ele sente a unidade com a vida e com tudo o que nela contém, tratando-se de uma experiência rara dentro da realidade comum da maioria. Jesus descreveu de forma simples essa experiência quando disse: “Eu e o Pai somos Um”.

De acordo com Theon de Esmirda, que escreveu sobre os mistérios no século II D. C. a iniciação é constituída de cinco partes. A purificação (selecionar aqueles que realmente desejam o mistério daqueles que ainda estão impuros em pensamentos e intenção); a tradição das coisas sagradas, é a iniciação propriamente dita. Depois vem a plena visão, um grau superior de iniciação. A quarta, que é o fim e o objetivo da plena visão é a ligadura das cabeças e a imposição das coroas, que tem como objetivo preparar aquele que obteve a visão e o contato com a tradição possa transmiti-la ao mundo. Enfim, a quinta é considerada o coroamento de todas as precedentes, é ser amigo de Deus e gozar a felicidade que consiste em viver uma comunicação natural com Ele. Esse é o ponto onde o esoterismo, a iniciação e o misticismo se encontram. É o ápice da experiência religiosa: o sentimento de que o ser e Deus são uma unidade.

Nos dias atuais, há algumas organizações iniciáticas que preservam essa sabedoria ancestral e podem conferir iniciações autênticas, através de uma linhagem iniciática tradicional. Aqui encontramos uma certa polêmica. Em que consiste uma linhagem iniciática tradicional? Os iniciados respondem que uma linhagem iniciática é criada pelo primeiro grande iniciador e este confere sua primeira iniciação. É muito dificil definir o que é transmitido de iniciado a iniciado ao longo dos séculos, mas acredita-se que a transferência é de um certo poder que estabelece uma ligação à uma egrégora verdadeiramente tradicional, ou seja, tendo princípio num iniciado que deu o primeiro impulso de energia e consciência a uma certa tradição. Poucos sabem disso, mas um ótimo exemplo de iniciado foi Jesus, considerado o primeiro iniciador do cristianismo, tradição iniciática que foi fundada por ele mesmo, tendo posteriormente sido criada a Gnose, outro movimento iniciático e místico

Sua linhagem iniciática manteve-se viva através de dois milênios e alguns iniciados atuais são os portadores dessa chama sagrada. Encontramos essa mesma referência no Caibalion: “Não deixes apagar esta chama, mantida de século em século, nesta escura caverna, nesse templo sagrado. Não deixes apagar esta divina chama.”

Muito se fala das organizações que preservam essa sabedoria iniciática, mas onde podemos encontrar seus ecos na História? As principais organizações iniciáticas conhecidas na História são os mistérios do Egito, na grande pirâmide de Queophs e nos vários centros iniciáticos, como Saís, Busíris, Bubástis, Papremes, Ombos, Abidos. Os mistérios de Elêusis, na Grécia; os mistérios Órficos, também na Grécia; os mistérios de Mitra, em Roma; os mistérios do druidismo (povo Celta), na Gália e Irlândia; os mistérios dos Essênios, próximos de Jerusalém; algumas seitas gnósticas antigas; a corrente esotérica do Shingon budista, das palavras secretas (mantras) e da Yoga dos três mistérios; a Ordem dos drusos, entre o Líbano, a Síria e Israel; a tradição da cabala hebraica, movimento esotérico dentro do Judaismo; a confraria dos dervixes dançarinos do Sufismo, o esoterismo árabe; a corrente mística dos cátaros, o esoterismo dentro do Cristianismo; a franco-maçonaria, que dizem ser herdeira da sabedoria iniciática do Templo de Salomão e Hiran Abiff; o esoterismo da escola pitagórica de Crotona; os mistérios da Ordem dos Templários; os mistérios da Ordem da Rosacruz Primitiva, dentre outros.

Iniciação e Magia

E quais seriam as principais diferenças entre a iniciação e a magia? O mago visa utilizar as forças e energias universais e não necessariamente desenvolvê-las em si mesmo. Nesse ponto identificamos a principal diferença entre a magia e o a prática da iniciação espiritual. Enquanto a magia se concentra no controle do mundo natural e das entidades de vários tipos, a iniciação tem como objetivo buscar o controle de nossa própria energia para o despertar de nossa consciência. O iniciado desenvolve dentro de si as energias que o mago canaliza fora de si. A iniciação é uma via interna, um caminho que seguimos dentro de que e que tem reflexos fora de nós. A magia é uma via externa, que busca o contato com essas energias, espíritos e outras forças naturais para que seu caminho seja trilhado com maior domínio. O mago busca o poder para depois pensar no seu crescimento. O iniciado busca seu crescimento e o poder é apenas uma consequência.

O mago visa controlar as condições externas para viver bem e conseguir objetivos e não necessariamente para crescer e se melhorar. Alguns magos visam a sua evolução espiritual após a conquista de certo controle das forças naturais, porém, este caminho é extremamente mais propício ao erro, pois a tendência é a acomodação e a estagnação dentro do controle obtido. Além disso, a inteligência divina apenas mantém essa estabilidade com o respectivo controle por um tempo. Tão logo o mago vem a se fixar num estilo de acomodação, as leis naturais tratam de criar certa instabilidade para confrontar o conformismo que ele mesmo criou.

O iniciado, por seu turno, aceita a imprevisibilidade da vida como parte integrante das condições naturais do mundo e procura o equilíbrio tanto na tempestade quanto na bonança. O iniciado não domina as condições externas intencionalmente, mas esse domínio é diretamente proporcional ao domínio que obtém em seu terreno interior, de onde brota a ordem ou o caos. O iniciado julga o exterior como um reflexo do interior. Assim, se concentra na harmonia que vem de dentro para que esta se projete para o mundo e crie nele a harmonia que ele já possui internamente.

Outra diferença essencial entre o iniciado e o mago, que se faz de suma importância ressaltarmos aqui, é a que concerne ao método de interagir com os planos superiores da consciência universal. Tanto o mago quanto o iniciado sabem que o universo é multidimensional, ou seja, foi criado dentro de uma hierarquia de planos ou camadas concêntricas que representam estados de consciência mais ou menos elevados. Tendo consciência da natureza do universo dividida em planos superiores e inferiores, o mago vai procurar interagir com os planos superiores, da mesma forma que o iniciado. Isso é de grande valor espiritual, pois os planos mais elevados detêm potencialidades que os planos inferiores não possuem.

Assim, qual é a postura do mago? O mago procura fazer, mediante técnicas e capacidades diversas, que os planos imediamente superiores desçam até ele e se apresentem de uma forma conscientizável, ou seja, perceptível e inteligível em sua consciência concreta e objetiva. Esse é o caso do mago teurgista, que entra em contato com seres de hierarquia de níveis cósmicos, como anjos, devas, gênios e outros. Esses seres apresentam-se a ele e assim o contato se estabelece. E o que faz o iniciado? Ao contrário de forçar a descida das forças superiores, o iniciado procura ascender ao nível mais elevado e comungar mais diretamente com a energia e a consciência própria desses planos cósmicos. Enquanto o mago faz descer à manifestação algo superior, o iniciado transmuta-se nesse mesmo algo superior, procura despertar o elevado dentro dele mesmo, e assim a relação se estabelece de forma direta e fluida.

As iniciações visam o despertar gradual dos poderes latentes na alma. Com maior ênfase, as diferentes iniciações ao longo do percurso objetivam o desenvolvimento dos centros psíquicos do homem, ou seja, seus chakras, os sete vórtices de energia e consciência que estão ligados aos sete vórtices ou centros de vibração primordial do cosmos. Quando o iniciado desenvolve um desses centros, através de práticas que podem durar anos, décadas e até várias existências no plano físico estudando e praticando nas escolas de mistério, ele passa a manifestar toda a vibração desse centro cósmico, e a partir disso, como conseqüência, passa a se integrar dentro de um dos sete principais “Aspectos” da Consciência Cósmica. Reunidos, esses centros formam um único centro total, uma unidade de criação divina que tudo anima e tudo permeia. O iniciado descobre em si mesmo o poder que o mago tenta descobrir e ativar fora de si, através das forças, energias e consciências que rodeiam o mago. O mago canaliza de fora, o iniciado canaliza a partir de dentro.

(HUGO LAPA)
Atendimento com Terapia de Vidas Passadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

TRIBUTO AO TIO LUIZ GONZAGA NASCIMENTO "REI DO BAIÃO"




História

Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1919. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste.

Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.

No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.

Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia.

Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nordestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...

Foi escolhido o Pernambucano do Século XX.


Maçonaria

Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga é iniciado na Maçonaria, na A\R\L\S\ "Paranapuan" Nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or\ da Ilha do Governador, do Rito Moderno" ou "Francês". Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, em 14 de dezembro de 19710pt e Exaltado ao Grau de Mestre Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como seu "padrinho" o irmão Florentino Guimarães, membro do quadro da Loja "Paranapuan".

Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em 10 de agosto de 1984. No Sub\ Cap\ "Paranapuan", jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o R\E\A\A\.

A música "Acácia Amarela" nasceu em 1981. O irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna uma homenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra e o tema musical. O irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1981, e incluída no elenco do CD "Eterno Cantador", da etiqueta "BMG-RCA", com arranjo de "Orlando Silveira e execução vocal de Luiz Gonzaga".As Lojas Maçônicas, deveriam incluir “Acácia Amarela”, no repertório de suas colunas de Harmonia, prestando assim, uma justa homenagem.
A letra da música é a seguinte:

ELA É TÃO LINDA
É TÃO BELA
AQUELA ACÁCIA AMARELA
QUE A MINHA CASA TEM
AQUELA CASA DIREITA
QUE É TÃO JUSTA E PERFEITA
ONDE EU ME SINTO TÃO BEM


SOU UM FELIZ OPERÁRIO
ONDE AUMENTO DE SALÁRIO
NÃO TEM LUTA NEM DISCÓRDIA
ALI O MAL É SUBMERSO
E O GRANDE ARQUITETO
DO UNIVERSO
É HARMONIA É CONCORDIA
É HARMONIA É CONCORDIA.

O G\A\D\U\ nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma outra missão.
Sofrendo de Neoplasia Maligna (Câncer de Próstata Metastático?), passou dias internado no "Hospital Santa Joana", na cidade de Recife. Agravados seus males físicos, viajou para o Oriente Eterno na madrugada de 2 de agosto de 1989, com 76 anos de idade, em conseqüência de parada cardíaca por pneumonia.

Sob comovente manifestação popular, seu corpo foi velado na cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, e transportado inicialmente para a cidade de Juazeiro do Norte, no vizinho Estado do Ceará, onde recebeu as bênçãos do Padre Cícero de quem era muito devoto, e daí para sua cidade natal, em Exu, interior de Pernambuco, onde foi sepultado.

Reunião DeMolay



Olhares penetrantes, Símbolos, 7 velas e um Altar.
Silêncio entre as Colunas,
A Reunião vai começar.

Todos em guarda; em formação triangular.
É uma ponta de flecha que insiste em acertar
As Escrituras Sagradas e os Livros Escolares
Pelos quais nós DeMolays prometemos ajudar

Esvoaçadas capas rubro-negras,
Três nós num dourado cordão
Toc-tocs dos sapatos
Sobre o mosaico no chão

Ajoelhados, cabisbaixos,
Proferimos nosso Amém
Estamos prontos, Mestre Conselheiro,
Guie-nos você também

1º acende as Grades Luzes,
2º nos protege de interrupções
Enxergando e traquilos,
Iniciamos as canções

Oh, Bandeira tão querida!!
Oh, Pátria tão amada!!
Repouse no Oriente, tranqüila,
Que lhe guardamos de ciladas

DeMolay!! Mártir imortal
Obrigado por nos fazer ver
Que existe amor fraternal
Imortal também é ser DeMolay

Seguimos as Ordens,
como consta no Ritual
Celebrando Início, Meio e Fim:
nosso Ciclo Vital

Não percebemos mas horas passam,
Assuntos são discutidos
Fazemos filantropia
Enfim, nós estamos unidos

Nove badaladas: atentemos ao Capelão
Acalmai, oh Pai, os que sofrem e os que dormem
Abençoai, oh Deus, nossa mãe, nosso pai
E a causa de nossa Ordem

O malhete nos afirma
"Acabou, meus Irmãos"
Saindo da Sala Capitular,
uma conclusão:

Há muito o quê fazer (e sabemos como fazer)
Pois lá fora também começa
mais uma Reunião
Reunião DeMolay.

"Irmão Gills Lopes"
Capítulo "João Pessoa" nº 011

Vai Começar Tudo De Novo!






Mês de agosto… É o mês do re-início do novo começo que foi interrompendo indagorinha pelo mês das férias, ou seja, vão começar tudo de novo: faculdade, colégio, academia, curso de inglês, curso de informática (será que alguém ainda faz isso… eu fiz desde o DOS), e claro uma nova gestão para capítulos vai começar…
É hora de preparar calendário, ver datas de reuniões, ensaios, cerimônias especiais, filantropias, desfile cívico, elevação, iniciação e posse… Ufa! É coisa pra caramba… Sem contar que pelo meio do caminho ainda tem uns torneios de futebol, provas da escola e da faculdade, vestibular, encontros e congressos…
Mas é bem aí que está a beleza de tudo. Muita coisa pra acontecer, pouco tempo pra realizar e geralmente isso está a cargo de um líder de 17, 18 ou 19 anos, às vezes mais jovem, mas o moleque se rebola e consegue fazer tudinho.
Agora neste momento, além de começar a organizar a gestão é também a hora de organizar o coração. Como assim? Podem me perguntar. Ora, uma gestão tem que começar com alma, com perseverança e com o coração. A persuasão do MC para os demais membros do capítulo deve contagiar a vontade de cada um ser DeMolay, deve mexer com o sentimento DeMolay no interior de todos nós.
Não adianta o líder chegar e dizer: “Ei tu aí, faz isso. Tu, pega aquele negócio bem ali. Vocês acolá vão vender umas rifas e tal… etc… etc… etc…” Se for assim, não será líder, será um chefe. E aí, qual a diferença de chefe pra líder? Chefes são obedecidos, Líderes são RESPEITADOS.
Agora, na volta para o recomeço, a mensagem deste velho DeMolay que se intitula O PURO para todos os MCs que irão iniciar suas gestões é: respeite, contagie, pegue na mão, escute, sorria com seus irmãos, seja humilde, dance com eles, faça o espírito da juventude se agigantar dentro de cada um, e aí meu irmão, tu vais ver que a gestão vai ser O BICHO.
E quando for começar tudo de novo… Lembre-se de fazer tudo isso diferente…. Mas sendo igualzinho… hehe.

O Puro - Recomeçando.
15 Agosto, 2008

FONTE: http://caideparaquedas.wordpress.com

No dia 05 de Julho de 2009, o Capítulo União do Vale do Paraíba nº 686 patrocinado pela Ilustre e Augusta Loja Duque de Caxias nº 14, Federado ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay Para a República Federativa do Brasil, Jurisdicionado ao Grande Conselho Estadual nº 04 da Ordem DeMolay Para o Estado da Paraíba empossou a Gestão 2009.2, tendo como Mestre Conselheiro – Luiz Fernando de Paiva, 1º Conselheiro - Marllon José Muniz Marinho e 2º Conselheiro - José Cláudio Cavalcante Neto.

Unifica DeMolay Brasil

Galera estou colocando na íntegra o texto retirado do blog http://unificademolaybrasil.blogspot.com, que esta divulgando a campanha de unificação do SCODRFB com o SCODB vale a pena dar uma visitada lá

“Nós vivemos em uma época turbulenta quando o tumulto está em nossa Pátria.
É quando os baluartes do Livro Sagrado e dos Livros Escolares estão em perigo de afundar no turbilhão da dúvida e da incerteza.
Quando estes sete gloriosos preceitos não são os mais cobiçados modelos sobre os quais se baseia a vida.
Quando a confiança, a justiça e a fraternidade não são mais consideradas as qualidades mais virtuosas.
E se nós, DeMolays, não ficarmos inabaláveis em defesa dos ensinamentos de nossa Ordem, se não procurarmos perpetuá-los em nossas vidas diárias.
Então, talvez, estas chamas se apagarão mortas nas sombras e a escuridão tomará conta do País.”

Permanecendo-nos inabaláveis em defesa dos ensinamentos de nossa Ordem, nós DeMolays decidimos montar a campanha “Unifica Brasil”. Esta campanha é em prol da unificação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (SCODB) com o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil (SCODRFB). A unificação a qual visamos não é para representar a vitória de um lado ou de outro, mas sim de toda a Ordem. Nosso objetivo é de que a Ordem DeMolay brasileira torne-se una novamente. Além do mais, com a unificação conseguiremos colocar em prática a fraternidade que nos é ensinada em nossas reuniões.

A intenção do Tio Frank Sherman Land ao idealizar a Ordem DeMolay foi a de criar uma Ordem capaz de orientar os jovens e torná-los verdadeiros líderes. Com o intuito de mostrar nosso espírito de liderança, nós DeMolays resolvemos dar o primeiro passo em direção a unificação da Ordem no Brasil.

Empossado o novo Mestre Conselheiro Internacional da Ordem DeMolay


Ocorreu nos dias 17 a 20 de Junho de 2009, foi realizado o 42º Congresso Internacional da Ordem DeMolay na cidade de Kansas, Estado do Missouri, Estados Unidos da America. Lideres da Ordem DeMolay de todo o mundo se reuniram em Kansas no intuito de debaterem melhorias para nossa Ordem e para comemorarem os 90 anos de criação da Ordem DeMolay. O nosso Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, também se fez presente ao referido evento e comemorações, através dos Tios João Bosco Monteiro, GMN-ADJ; Hallrison Dantas, Relações Internacionais do SCODRFB; Vanylton Santos, Presidente da DeMolay Alumni Brasil e ainda dos Irmãos Paulo Massuda, MCN e Air Praieiro, Ex-MCN. Por ocasião do referido Congresso Internacional, foi realizada ainda a 89º Sessão Anual do DeMolay Internacional, onde houve a eleição e posse dos novos representantes da Ordem DeMolay mundial, tendo tomado posse como novo Mestre Conselheiro Internacional, o Irmão Benjamin B. Turconi.



Na 89º Sessão Anual, além do Irmão Benjamim Turconi, foram eleitos também o Irmão Jaymie B. Jordan para o cargo de Secretário do Congresso Internacional ou MCI-ADJ e ainda o Irmão e Tio Robert W. Cockerham do Estado de Missouri (EUA) para o cargo de Grande Mestre Internacional da Ordem DeMolay.

Novidades do Portal DeMolay-PB


Agora os Capítulos da Ordem DeMolay e seus membros podem conferir a regularização dos membros da Ordem DeMolay Paraibana. Basta para isso informar no formulário que se encontrar no site demolayPB o número de cadastro do DeMolay que será apresentado sua situação imediatamente.

Elevação Conjunta


No domingo (14/06), foi realizada a primeira Cerimônia Magna de Elevação do Cap. União do Vale do Paraíba Nº 686 realizada na cidade de Guarabira, conjuntamente com o Cap. União do Brejo Nº 39. Cerimônia foi marcada por uma belíssima apresentação, com a participação de ambos os Capítulos. Parabéns a todos!!
Em virtude dos preparativos para a cerimônia de dia das mães que vai ser feita no próximo domingo nós não tivemos tempo para manter os posts atualizados nos últimos dias mais estaremos postando agora com mais freqüência

Um Sonho...



CAPÍTULO DEMOLAY

Paráfrase do Texto Loja Maçônica - Waldo Fazzio Junior (18/02/1985).

Não quero apenas um Capítulo DeMolay.
Quero um Capítulo que seja um Estado de Espírito.
Que seja um centro de solidariedade, onde todos sofram as aflições e comemorem o justo regozijo de cada um.
Quero um Capítulo pleno e sereno como nas reuniões templárias, onde cada irmão possa chorar quando quiser e possa sorrir com os olhos, o coração franqueado a compreensão e à razão predispostas ao diálogo.
Quero ver os meus irmãos, todos os dias, ouvir idéias e ouvir críticas às minhas idéias.
Quero divergir e, assim, convergir no mesmo ideal.
Não quero apenas mais um Capítulo DeMolay.
Quero um Capítulo livre, que ajude a libertar.
Quero um Capítulo igual, onde todos se igualem.
Quero uma assembléia onde se possa debater com a liberdade e a simpatia que estão ausentes no mundo profano.
Quero uma escola onde todos aprendam juntos a compreender os desígnios do Pai Celestial.
Não desejo apenas um Capítulo onde prevaleça a vontade de alguns.
Quero um Capítulo onde a maioria respeite as convicções da minoria, onde se cultive a fraternidade sinônima de amor sem condições de perdão, sem restrições.
Quero um Capítulo dedicado à construção de uma estrutura diversa da
estrutura profana: uma estrutura mais amiga, mais piedosa e, sobretudo mais
justa. Não desejo um Capítulo de elite, insensível e presunçoso.
Quero uma pequena comunidade onde todos possam ser líderes de suas própria crenças, onde cada irmão perdoe os defeitos alheios na mesma medida em que lhes são desculpados os próprios senões.
Não desejo um Capitulo, onde todos cumpram seus deveres somente porque a lei exige.
Quero um Capítulo de cargos simbólicos, onde não haja apenas contribuintes, onde todos venham pelo puro prazer de vir, um Capítulo que faça parte da vida de cada um, do credo pessoal de cada um, de modo de ser de cada um.
Não desejo um Capítulo de DeMolays perfeitos.
Que o Pai Celestial nos livre de DeMolays perfeitos.
Eles nunca erram, porque jamais acertam.
Eles nunca odeiam, porque jamais amam.
Quero um Capítulo de DeMolays que mereçam a caridade que fazem a si próprios e ao próximo, porque ninguém é uma pedra polida. Não desejo um Capítulo completo.
Quero um Capítulo onde não haja erros e acertos, mas que se procure em cada vocábulo emitido, o quanto de amor transmite.
Quero um Capítulo onde haja equívocos, contradições e, até mesmo, ilusões.Quero uma opção de aprimoramento espiritual.
Não quero um Capítulo de homens ricos.
Quero um Capítulo onde ninguém se eleve senão pelo trabalho, onde ninguém se acomode, onde todos sejam eternos insatisfeitos.
Quero um Capítulo onde o segredo não precise ser jurado e continue segredo.
Quero uma escola humilde e crítica.
Não o Cristo lenda do cristianismo que só compreendeu quando o crucificaram, mas o Cristo dos aflitos e dos andarilhos.
Não quero apenas um Capítulo DeMolay.
Quero um Capítulo de pequenas dimensões e grandes obras, onde, um dia possa fazer do meu filho, meu irmão.

Webmasters Fernando Paiva e Thiago Fellipe

CAPÍTULO 1 - PARTE V



PARTE V - O Brasão DeMolay

“A palavra brasão quer dizer um conjunto de peças, figuras e ornamentos dispostos no corpo do escudo ou fora dele, que representam as almas de uma nação. Ao longo do tempo, surgiram várias representações e significados para os símbolos que foram tornando-se freqüentes durante a Idade Média, e presentes nos dias de hoje, o brasão era uma distinção entre as famílias diante das outras. O nosso brasão traz uma simbologia carregada de sentimentos e é importante para nosso aprendizado.”

Elmo
Espécie de capacete medieval, usado pelos Cavaleiros Templários. Representado em cima da Coroa da Juventude, virado para o ocidente, recordando a nobreza dos cavaleiros medievais e toda a raça de sua existência, coragem e bravura em campos de batalha. Representa a postura hierárquica, sagrada e religiosa Os candidatos quando se iniciam nos mistérios da Ordem DeMolay, formaram o próprio elenco do brasão, simbolizando que possuem todas as elevadas qualidades morais representadas pelo elmo: cortesia, nobreza de caráter, cavalheirismo, por tal motivo ingressando na Ordem, com autorização do Capitulo

Espadas cruzadas
Duas espadas que se cruzam atrás do brasão. São a espada da justiça, lembrando Jacques DeMolay, a fidelidade e tolerância de nosso mártir durante seu julgamento. Símbolo do sacrifico do iniciado em busca da luz, a necessidade do extermínio dos sentimentos profanos para a jornada do aperfeiçoamento. Significado diferente de punhal, que é o símbolo dos fracos, usado para atacar pelas costas, a espada significa uma pessoa forte, usada quando uma pessoa enfrenta seus problemas de frente

Coroa
Simboliza a Coroa da Juventude. Inspira aos jovens que este é o melhor tempo de preparar-se para a vida adulta. É a época de sentirmos satisfação intensa. Um dos símbolos mais sagrados da Ordem DeMolay, símbolo de realeza e de poder. Na coroa estão representadas as sete virtudes cardeais de um DeMolay

Os Rubis
Os 10 Rubis representam Frank Shermann Land e os 9 Fundadores da Ordem DeMolay. Inicialmente, eram utilizadas pérolas. Essa pérolas foram substituídas ao longo dos anos, conforme cada irmão passava para o Oriente Eterno. A última pérola substituída foi a do irmão Jerome Jacobson no ano de 2002. O Losango - quadrilátero de quatro lados iguais e dois ângulos agudos e dois obtusos, significa o alfa e o ômega, o inicio e o fim de nossas cerimônias.

Cruz Branca de Cinco Raios
Representa cinco caminhos que são encontrados ao longo das cerimônias e graus DeMolays. Lembrando o lema:
"Nenhum Demolay falhará como cidadão, como líder, como homem."

Esfera Central Azul
Representando o céu, rodeado por esferas brancas, representando a corrente formada pelos maçons protegendo os Capítulos, representados pela estrela de cinco pontas.

Estrela de Cinco Pontas
Sendo um símbolo muito complexo de ser interpretado, porque também representa a magia branca, utilizada nos rituais de abertura e encerramento dos trabalhos. Chamada no mundo profano como pentalpha, pentagrama, estrela quinaria e estrela de cinco elementos. Representa o ser humano porque nela estão marcadas as cinco extremidades do homem: a cabeça, os braços e as pernas; bem como os cinco sentidos: visão, audição, olfato, gosto e tato; e ainda os cinco elementos naturais dos seres mimados: a matéria, o espírito, alma, força e vida interpretada fisicamente, simboliza que no corpo humano concentram-se as cinco forças ou elementos que a natureza impõe para perpetuar a espécie e a eternidade da vida. Pitágoras considerava a figura geométrica como o Emblema da Perfeição e do Supremo Saber

Lua em Quarto Crescente
No centro do circulo, a lua é considerada o símbolo dos iniciados e quer dizer que, embora já tenhamos aprendido alguma coisa, ainda existe muito para aprendermos e muito para ser descoberto. A parte branca. iluminada, é o que já aprendemos, e a parte escura é o que falta aprender. Também representada como uma sociedade iniciática, o círculo simboliza a irmandade dos DeMolays e Capítulos, representados pelas dez estrelas que estão no círculo, que são também o fundador e seus nove companheiros

As cores
O AMARELO: Predominante, significa a luz;
O VERMELHO: Significa força, energia e coragem;
O AZUL: Está para equilibrar o vermelho, formando o homem perfeito.

Webmasters LUIZ FERNANDO E THIAGO FELLIPE

CAPÍTULO 1 - PARTE IV


PARTE IV - O Primeiro Demolay

Louis Gordon Lower nasceu em 2 de fevereiro de 1902. À idade de dezessete, Lower foi apresentado primeiro a Frank S. Land. Naquele momento, Louis estava procurando um trabalho para ajudar nas finanças da família, mas o comportamento dele despertou o interesse Land. Logo depois Land sugeriu a Louis se ele poderia lhe ajudar a organizar um clube para jovens, uma organização para encorajar e dar direção aos jovens como ele.

Dentro de algumas semanas, a primeira reunião não oficial da Ordem DeMolay aconteceu no Templo do Rito Escocês na Cidade de Kansas. Louis foi o primeiro DeMolay a ter sua patente, emitida pelo Capítulo de Mãe, é 5 de outubro de 1919 datado e assinado por Frank S. Land. Louis também foi o primeiro membro da Legião de Honra e o primeiro Chevalier.


Por 1943, Louis, era funcionário da cidade bem conceituado, era o Diretor do Auditório Municipal. Em 18 de julho de 1943, Louis Lower foi assassinado fora da Estação de Bonde. Ele tinha parado para questionar um guarda de segurança bêbedo que estava dirigindo o tráfego em uma interseção abarrotada de uma rua. Quando Louis fora inspecionar o distintivo do guarda, este deliberadamente atingiu Louis com um tiro no tórax. Ele tinha quarenta e um anos de idade. Ele foi socorrido pela sua esposa a Sra. Dazie B. Lower, Fredonia Lower , Sra. J.E. Wasson, e o seu irmão Elmer W . Lower.

Louis Lower era um homem de ideais. Ele os manteve ate o momento de sua morte. Alguns eram sonhos de juventude quando ele era um DeMolay ativo do qual nunca deixou de ser.

A morte dele era uma perda profunda a Ordem DeMolay, especialmente a Frank S. Land que o tinha como um filho.

" Ele era um símbolo para milhões de jovens dos ideais e ensinos de nossa Ordem. Ele usou o manto da Ordem com dignidade e graça. Ele nunca esqueceu da responsabilidade que tinha adquirido. As éticas de liderança ensinadas na Ordem DeMolay floresceram em incontável campos de empenho. Ele era um homem de ideais... Ele amou Deus, a sua casa, e o seu país. Ele era um cavaleiro errante na vida diária embora ele nunca admitisse mas estava sempre lá ".

"Louis Lower não era somente o primeiro DeMolay no mundo, mas também o primeiro membro da Legião de Honra. Ele era um símbolo dos ideais e ensinamentos de nossa Ordem." Disse Land.

No funeral de Louis referencias foram feitas aos anos de guerra pelos quais a nação americana atravessava.


Webmasters LUIZ FERNANDO E THIAGO FELLIPE

CAPÍTULO 1 - PARTE III


PARTE III - Frank Arthur Marshall

Nascido a 13 de novembro de 1865, na cidade de Leavemworth, estado de Kansas, Frank Arthur Marshall demonstrou, desde cedo seu interesse por escrever e estudar a simbologia de tudo que o cercava. Fez sua graduação em jornalismo na Universidade de Kansas, na cidade de Lawrence . seu primeiro trabalho na profissão foi no jornal diário de "Leavenworth Times", como repórter.

Logo o trabalho dele chamou a atenção dos diretores do maior jornal do estado, o "Kansas City Journal", onde foi trabalhar. Lá exerceu as funções de repórter, revisor, redator, crítico de peças teatrais, música e arte, editor de notícias locais e por fim, editorialista responsável pelo editorial do jornal.

Na Maçonaria, Marshall era muito atuante. Foi fundador de várias Lojas Simbólicas, Corpos Subordinados ao Rito Escocês e ao Rito de York, e foi membro das organizações Eastern Star e Shrine. Era um membro enérgico, leal e sincero da Fraternidade, a quem era um prazer se conhecer. Ele foi ativo e recebeu todas honras oficiais do Rito York e Escocês e Corpos de Rito.


Em 16 de março de 1931 ele consegue realizar uma reunião do Supremo Conselho da Ordem DeMolay, em Washington D. C. onde os graves momentos porque atravessa a Organização foram discutidos buscando alternativas e novas sugestões. No dia 17 eles seriam recebidos pelo Presidente Herbert Hoower, que pelo seu alto espírito humanitário era um amigo entusiasta de Land e da Ordem DeMolay. Agora em Washington ele demonstrava seu reconhecimento pela benéfica influencia que a Ordem DeMolay estava dando a juventude da nação americana. Herbert levantou-se de sua cadeira e cumprimentou, a cada um pessoalmente, tendo recebido de Land o colar de Membro Honorário da Legião de Honra.

Nesta ocasião Frank Marshall, o autor dos Rituais DeMolays, contrariando seus médicos, estava presente e ao aproximar-se do Presidente para cumprimenta-lo, levou as mãos ao peito e caiu ao chão. Levado ao hospital constatou-se que nada podia ser feito, e no dia 24 de Março de 1931 passou para o Oriente Eterno, com apenas 65 anos de idade.

A morte de Frank Marshall foi dolorosa para Land pois tinham trabalhado juntos durante os doze anos., da Ordem DeMolay e tinham visto seus sonhos transformarem-se em realidade. Land dizia que: "sinto me perdido sem ele – como muitos outros deviam sentir o mesmo. Ele representava uma parte da minha vida, quase um pai para min. Eu nunca o esquecerei, a Ordem DeMolay também jamais o esquecerá."



História do Ritual DeMolay nas próprias palavras de Marshall



"Eu sou perguntado freqüentemente, 'Como você fez para escrever o Ritual DeMolay? Os fatos nus podem ser ditos brevemente. Eu escrevi isto porque o Irmão Frank S. Land me pediu que fizesse, e porque Deus Todo-Poderoso, quem eu tenho agradecido em meu coração mil vezes, me deu o impulso para responder a esta oportunidade que o pedido envolveu.

"Mas, atrás dos fatos nus, há outros que poderiam ser de interesse para os milhares de DeMolays para quem meu nome signifique algo menos que nada, e a Ordem e seu ritual significa tudo.

"Eu soube do Irmão Land quando - quer dizer ele era um membro sério e dedicado da Loja Ivanhoé N.º. 446 A.F. da Cidade de Kansas, e proprietário de um negócio profano. Eu conheci sua amizade quando fiz trabalho ritualísta em Ivanhoé, sendo cimentada pela nossa associação.

" Em seguida fui me familiarizando com o Irmão Land, ele deixou seu negócio privado para se tornar o secretário do Rito Escocês. Nossas relações pessoais ficaram íntimas por associação na linha Oficial do Conselho DeMolay, Cavaleiro Kadosh e em outros Corpos do Rito Escocês do Vale da Cidade de Kansas.


DeMolay o Herói dele

"Deixe-me dizer antecipadamente que muitos anos antes que me tornasse um Maçom, Jacques DeMolay era um de meus heróis. Quarenta anos atrás ou mais, eu escrevi um pequeno 'texto' no qual dei a DeMolay um lugar de destaque como um exemplo de lealdade para consciência". Então, quando me tornei um membro do Conselho DeMolay, DeMolay especialmente atraiu a minha imaginação. Como um membro ativo, enquanto Land liderava, eu, me tornado cada vez mais próximo, levado à DeMolay, talvez, preparando inconscientemente para o trabalho que era por vir. "Cedo no verão de 1919, o Irmão Land me convidou para escrever um ritual para o pequeno clube de meninos que ele fazia parte, para ele o curso do trabalho com o qual freqüentemente o levava a entra em contato com as casas dos membros, necessitava nitidamente de uma influência enaltecida. Ele explicou de um modo geral, como também em alguns detalhe, tudo que ele tinha em mente, impressionando em min o instinto dramático e a natureza dos menino que almejava por um ritual. Como tinha previamente dito, agradeci a Deus mil vezes por Land ter me honrado com o convite, mas especialmente que ele pôs isto em meu coração, fazendo-me sentir a necessidade de tentar conhecer isto para o melhor da minha habilidade. De certo modo, eu estava a favor da seleção lógica de tal tarefa, do ponto de vista de Land, porque eu era um dos alguns homens de jornal nos Corpos dos Ritos escoceses, entretanto, o único escritor. Porém, condizente com a aptidão da situação, eu fui convidado, aceitei e escrevi um ritual que nenhum de nós sempre sonhou seria um do pontos de reunião para umas centenas de exército de meninos americanos e rapazes em outras terras.

"Eu não tive nenhum filho, entretanto minha casa tinha sido santificada com duas queridas meninas. Eu tinha sonhado o sonho bonito de 'bebês em meu joelho,' e este sonho maravilhoso foi formosamente percebido como os anos passando. Eu tenho dois netos que peço poder viva para vê-los DeMolays ".



Traçando o Ritual



"Eu tive muitos doces momentos em minha vida, mas uma das maiores alegrias que já experimentei foi quando li meu primeiro desenho da Abertura e Encerramento e a Iniciação e Grau DeMolay, para Land. Land se sentou à escrivaninha da secretaria no auditório do Templo de Rito Escocês a Décima quinta Rua e Avenida de Troost, na Cidade de Kansas, e eu me sentei à sua frente.

"Eu quase pude ver a grande visão que iria se tornar uma realidade, e que se ia formando na mente de Land quando desdobrei o Ritual para ele até onde tinha progredido. O gênio notável dele para executivo detalhe, a habilidade de desenvolver o trabalho depois e os esplêndidos meninos que exemplificaram o ritual, deu-me fôlego e respiração de vida, que fez meu testemunho do primeiro trabalho de Grau, outro dos marcos em minha vida.



"O auditório do Rito escocês, na Cidade de Kansas, sempre será um santuário para min. Foi aqui que fiz os votos do Rito; neste altar eu recebi um anel dos meninos do Capítulo Mãe, e do qual me tornei um apaixonado. Ao altar, eu vi pela primeira vez que, esplêndidos jovens companheiros fazendo os votos de DeMolay e o Ritual foi desdobrado até certo ponto que era uma profecia do futuro, crescimento com o qual nenhum de nós realmente sonhou no princípio.

"Talvez minha maior tarefa era no princípio evitar a Filosofia Maçônica, para nós nos dias primeiros era o medo de copiar o Ritual Maçônico era muito real e havia uma oposição muito definida a qualquer coisa nisso sugestionado alguma conexão com a Maçonaria ou que o DeMolay aparece-se como uma preparação para futuros maçons".



A Coroa da Juventude



" Eu confesso que durante semanas nada excelente veio a min, até a pouca inspiração da Coroa de Juventude forneceu as chaves para o Grau de Iniciação. A partir daquele momento, o Ritual se escreveu virtualmente. O Leste como da manhã da vida; o Sul como a estação de meio dia e o Oeste com suas lições solenes seria bastante óbvio.

"Eu escrevi o Grau DeMolay de propósito em uma chave muito diferente da didática do Grau Iniciático. Eu tentei fazer isto atrair o instinto dramático inerente em todos os meninos e fazer isto evitando qualquer monotonia quando comparei com o Grau Iniciático.

"De vez em quando, o Irmão Land sugestionava mudanças verbais e colacionais nas seções de fundação do ritual. Ele me chamou depois para um serviço comemorativo que é meu favorito pessoal. Ele pediu uma Cerimônia de instalação para começar novos capítulos e então pediu um Cerimônia de maioridade para licitar adeus para DeMolays que completaram a idade de 21 anos. Ainda depois, ele pediu uma Cerimônia Funerária, aparte do Comemorativo e último de tudo para a Legião de Grau de Honra. Para todas estas demandas, eu respondi com tudo que eu tive em min, e como isto é, o Ritual DeMolay minha contribuição mais reverente é ao bem-estar da Comunidade, Estado e Nação.

"Minha pequena casa modesta na Jefferson Street, 4506 e especialmente a sombra das árvores na jarda dianteira são lugares sagrados para min porque em minha casa e debaixo dessas árvores, criou-se o Ritual DeMolay forjado na bigorna do meu coração e alma durante os meses do verão de 1919, quando achei tempo dos deveres diários da minha profissão.

"Originalmente, eu chamava as unidades 'Conselhos, em vez de 'capítulos,' mas como eu era um sócio de um Conselho DeMolay, era muito lógico chamar de oficiais principais do 'Conselho': simbolizando as funções aconselhadoras de liderança.

"Talvez se nós tivéssemos sonhado com as proporções futuras da Ordem de DeMolay, eu teria sido intimidado à tarefa que empreendi. Porém, eu fiz o que pude. Tentei plantar uma semente que esperava poder crescer em uma árvore em baixo da qual alguns cem ou alguns mil meninos achariam a sombra útil de uma inspiração para uma vida melhor. Que cresceu em uma grande floresta de sombra é a grande alegria de minha vida e do Irmão Land e todos os outros que se associaram ao movimento mais tarde.

“Eu também agradeci Deus Todo-Poderoso mil vezes que ele trouxe para a ajuda de DeMolay por seus dias de começo, o grande cérebro, o grande coração e alma e a influência maravilhosa do recente ilustre Irmão Alexander G. o Cochran de St. Louis, Soberano Principal Inspetor Geral do Rito escocês para o Missouri e Grande Mestre da Ordem de DeMolay.

"Cada vez que a indiferença pairava alta, por qualquer razão, teria significado tristeza para DeMolay, ele foi espantado pela visão do Irmão Land e a sua amável fórmula de elogio para meus próprios esforços esteve entre as recordações mais preciosas de minha associação com a Ordem.

"Como acontece a min neste acaso e vagueando o pensamento, a anteceder a resposta à pergunta, " Como fez você acontece para escrever o Ritual " de DeMolay?


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CAPÍTULO 1 - PARTE II


PARTE II - O Fundador Mundial

Frank Sherman Land nasceu em 21 de Junho 1890 em Kansas City , Missouri, EUA. Quando tinha 2 anos seu pai mudou-se com a família para St. Louis. Estudou na Escola Dominical e foi presenteado com uma Bíblia congregassional de Fountain Park, sobre a qual, mais tarde, os Jovens fizeram seu Juramento. O interesse de Land pela Escola Dominical começou em sua idade escolar, quando instituiu uma classe &agrava tarde no porão de sua casa. A Classe foi tão interessante e popular que atraiu jovens de toda a redondeza e lhe proporcionou a Land o título de "O Menino Ministro de St. Louis". Land pregava aquilo que ele desejava, o essencial de uma vida correta, uma filosofia que sua mãe havia lhe incultado. Em Kansas City ele completou seus anos escolares e tomou parte ativa nas atividades cívicas e da igreja de sua cidade. Já membro da Maçonaria, na idade de 25 anos, foi nomeado diretor do Bureau de Serviços do Supremo Conselho do Mundo R.·.E.·.A.·.. Land crescia com estatura junto com a Ordem DeMolay denominado "Cidadão Extraordinário" em uma mensagem do antigo presidente dos EUA, Eisnhower, em 1958 Aos 35 anos foi investido no G.·.33 da Maçonaria. Land foi diretor, consignatário e membro de inúmeros Conselhos e Diretorias. Ele era afetuosamente conhecido com "Dad (Pai) Land", por cada um dos membros DeMolays, quer fosse um Sênior DeMolay de Sucesso no governo ou demais atividades sociais. Sua morte foi repentina e um choque para mundo inteiro, pois "Dad Land" era uma pessoa que havia sido reconhecida como líder entre os líderes . Faleceu como resultado de um edema pulmonar. Mais de 100 pessoas acompanharam seu funeral. Ele deu ao Mundo um fonte palpável, na Ordem DeMolay, de criar fraternidade entre os homens durante os anos de formação. Assim, o Tio Land modelou seu monumento perpétuo quando fundou a Ordem DeMolay em 1919. Que melhor tributo poderia testemunhar um grande homem do que o número incalculável de DeMolays que ainda praticam os princípios diários que aprenderam no Altar de seu Capítulo DeMolay.


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CAPÍTULO 1 - PARTE I




PARTE I - A Origem da Ordem DeMolay

Em 1919 acontece um acidente numa caçada, em Kansas City, Missouri, Estados Unidos da América, deixando a família de Louis Lower sem pai. Louis Lower possuía 17 anos de idade. Após a morte de seu pai, Louis Lower passara a figura de pai ao amigo da família, o Maçom Frank Sherman Land, com o qual buscava constantemente conselhos, ajudas e orientações, e a quem pediu o seu primeiro emprego.

Frank Sherman Land percebeu que a necessidade do jovem de atenção paternal não se limitava somente a Louis, más que se estendia a inúmeros jovens que possuíssem pais ou não. Land, então, teve idéia de formar uma Organização Juvenil que proporcionasse o devido preparo, apoio e guia para uma vida melhor. Uma organização de jovens que proporcionasse também elevados valores patrióticos.

Land revelou a Lower a sua idéia, solicitando sua ajuda para formar um clube de rapazes. Land Pediu que Lower convidasse alguns amigos de Escola Secundária para uma reunião. Todos juntos iriam criar e organizar este novo clube.

Em Fevereiro de 1919 Louis Lower e oito amigos se reuniram no templo do R.·.E.·.(Rito Escocês) com Frank Sherman Land, com a finalidade de formar a sonhada Organização juvenil. Nenhum deles jamais poderia sonhar, menos ainda Frank Sherman Land, que em 40 anos o Movimento estaria ativo em 14 países e territórios com centenas de milhares de rapazes iniciados, sendo alguns deles personalidades mundiais.

A idéia da criação desta Organização juvenil de cunho educacional contagiou os nove rapazes. Surge então uma dúvida, qual seria o nome desta organização. Foram apresentados por Land vários nomes famosos no entanto nenhum deles agradavam os rapazes. Um dos jovens sugere que pelo fato de estarem em um Templo maçônico, uma figura ligada à maçonaria devia ser homenageada.

A sugestão foi aceita, por uma força do destino, a sugestão se firmou quando Land pronunciou o nome de Jacques DeMolay. Após ouvirem a história de DeMolay eles se entusiasmaram e unanimemente concordaram que o nome da nova organização seria DeMolay, usando a pronuncia Inglesa.

18 de Março de 1919, os noves jovens com mais 24 de seus amigos reuniram-se novamente no Templo Maçônico, organizando e fundando oficialmente a Ordem DeMolay, com o número ideal de 33 jovens.

Somente 20 anos mais tarde Frank Sherman Land descobre que Jacques DeMolay foi queimado vivo pela inquisição em 18 de Março de 1314.

O primeiro membro da Ordem DeMolay a fazer o juramento foi Louis Lower. Este juramento ocorreu na segunda reunião da Ordem. A Bíblia usada para o Juramento foi a que Land recebeu em St. Louis quando tinha 12 anos.

Em uma das primeiras reuniões, alguém sugere que Ordem deveria ter o número limite de 75 jovens. Foi então que Land com sua imensa sabedoria explicou que seria egoísmo pois a Ordem deveria ser boa para todos. Estas palavras foram tão sábias que em menos de um ano, o Capítulo “Mãe do Mundo”, em Kansas City havia iniciado 3000 jovens.

O Ritual DeMolay foi elaborado e escrito pelo Maçom e Jornalista Frank Arthur Marshall na primavera de 1919,a pedido de seu amigo Frank Sherman Land. O ritual permanece inalterado até hoje, exceto por poucas palavras.

A Ordem tornou-se também bem sucedida e conhecida pelos serviços prestados à comunidade, conscientização da cidadania e atividades de cunho Filantrópico . A ordem DeMolay realmente assegurou uma História imortal de sucessos, através de seu trabalho para preparar lideres e proporcionar um mundo melhor para o próximo.

POR LUIZ FERNANDO E THIAGO FELLIPE

Reunião do dia 7 de junho de 2009



Em nossa última Reunião do dia 7 de junho de 2009, tivemos a participação do Ir.: Jucélio Linhares do Capítulo Redenção Sãobentense – nº 284 da cidade de São Bento.
A Reunião foi presidida pelo Ir.: Rodrigo Charles como Mestre Conselheiro, auxiliado pelos IIr.: Cláudio Neto como 1º Conselheiro e o Ir.: Thiago Fellipe como 2º Conselheiro.
Está Reunião ficou marcada como a última Reunião Ordinária do Nosso Ir.: Rodrigo Charles como Mestre Conselheiro do Capítulo União do Vale do Paraíba – nº 686.
Agradecemos a todos os Irmãos pela excelente Reunião.

OBS.: Agradecemos também a todos os Irmãos e amigos que nos prestigiaram com sua visita ao nosso Blog.

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O Princípio de um Futuro brilhante




O Capítulo União do Vale do Paraíba nº686, localizado na cidade de Itabaiana foi fundado no dia 17 de junho de 2007, sendo instalado em 17 de junho de 2007, patrocinado pela Loja Maçônica Duque de Caxias nº 14, localizada na mesma cidade. Atualmente conta com mais de 20 (vinte) membros entre ativos e Seniors. O Capítulo teve como base o incentivo do Capítulo União do Brejo nº39 localizado na cidade de Guarabira.
Este Capítulo teve como seu maior idealizador, o Tio José Nicodemos, ao qual devemos agradecimentos. Hoje conta com a participação intensa do Tio Rivaldo Nascimento como presidente do Conselho Consultivo.
A foto acima mostra a nossa primeira reunião sendo auxiliada pelos IIr.: Manoel Alencar, o Ir.: Wagner Pessoa.

O Capítulo hoje conta com os membros:

Armando Pereira da Costa Júnior
Eliezer Rocha dos Santos Muniz
Elivelton Sousa do Nascimento
Fillipe Marinho Braga
Glauber de Souza Morais
Gustavo Henrique Gois da Costa
Hart Costa dos Santos
José Camilo do Nascimento Silva
José Carlos de Almeida Neto
José Cláudio Cavalcante Neto
José Ewerton Salviano Pereira e Nascimento
José Muniz de Andrade Neto
Lucas Sarmento da Fonsêca
Luiz Fernando de Paiva
Marcelo Taveira da Fonsêca
Marcos Felipe Morais e Oliveira
Marllon José Muniz Marinho
Renan Marinho Braga
Rodrigo Charles Alves de Sousa
Rômulo Eloi Malta Ribeiro
Symon Ribeiro da Cruz
Thiago Fellipe de Araújo Oliveira
Vitor Gouveia da Costa Araújo


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