É BOM LER


Em Busca da Vera Cruz - A Saga de um Templário

A Terceira Cruzada está em pleno curso. A cidade de Acre acaba de ser conquistada pelas tropas de Ricardo Coração-de-Leão, rei da Inglaterra e de Felipe Augusto, rei da França. O rei da Inglaterra tenta negociar um acordo com Saladino, sultão da Palestina, promovendo a troca dos prisioneiros sarracenos pela Vera Cruz, relíquia que contém pedaços de madeira da cruz onde Jesus Cristo foi crucificado. O acordo é quebrado e o rei Ricardo manda decapitar todos os seus prisioneiros. Em represália, Saladino manda esconder a Vera Cruz. Em meio a esta disputa entra em cena o cavaleiro Templário Elísio de Lamego que com seus companheiros, o sargento Templário Edward de York e o sarraceno da seita dos Assassinos Yusuf ibn Rashid, é designado para recuperar a sagrada relíquia cristã.

A Terceira Cruzada é o pano de fundo desta saga do jovem Elísio de Lamego, uma comovente narrativa desse herói da Idade Média desde o seu noviciado até tornar-se um Cavaleiro Templário e sua missão em busca da Vera Cruz na Terra Santa. A sua vida de aventuras nos dá exemplos que é possível a convivência e amizade entre pessoas com preconceitos religiosos e raciais.
As batalhas para a conquista das últimas cidadelas mouras em Portugal e a captura da Vera Cruz em poder de Saladino, um dos mais famosos heróis muçulmanos, constituem, juntamente com a grande rivalidade e dissensão entre as Ordens dos Cavaleiros Templários e Hospitalários e com o seu amor proibido por uma jovem árabe, o principal tempero desse admirável romance do nosso estreante F. Fernandes.

Será que foi Verdade?





História do Baphomet

A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas a Igreja Católica.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição católica.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (homem torpe e grande devedor de dinheiro para a Ordem e favores para o Grão-Mestre Jacques DeMolay, sendo este inclusive padrinho de seu filho) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.
A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da matança de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Origem da expressão "Baphomet"

A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloc; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set.
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".

Procura-se um Mestre Conselheiro



Não precisa ser perfeito, mas que não seja medíocre. Não precisa ter o Grau Honorifico Chevalier; basta ser Grau DeMolay, precisa gostar de aprender e ter imensa vocação para ensinar, principalmente por seus exemplos.

Não precisa ser eloquente tribuno, mas deve falar, calar e agir certo nos momentos certos. Precisa saber sorrir e não ter pejo de chorar pela infelicidade e dor alheia. Deve conhecer e reconhecer suas limitações e fazer de tudo para superá-las.

Procura-se um Mestre Conselheiro, com disposição indomável para combater, sem tréguas, o vício, a corrupção, o crime, o lucro fácil e suas próprias ambições pessoais.

Que seja sempre encontrado ao lado dos enfermos, fracos e famintos de pão e justiça.

Que respeite seu próximo independente de cor, posição social, credo ou idealismo político.

Que respeite e preserve a natureza e os animais.

Procura-se um Mestre Conselheiro, para amparar e ouvir seus irmãos, guardando como segredo de confissão, suas fraquezas, mas enaltecendo para todos suas virtudes.

Precisa gostar e conhecer, profundamente, Liturgia e Ritualística, combatendo o obscurantismo, a intolerância, o fanatismo, as superstições, os erros, as más lendas e invencionices.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que não encerre os trabalhos com pressa por que tem que ir para uma "balada" para não golpear a harmonia ritualística do Capítulo. Que realize Sessões Magnas Cívicas com a presença de profanos para difundir o ideal DeMolay e que respeite a soberana decisão do Capítulo e dos altos corpos DeMolays (Supremo Conselho e Grandes Conselhos Estaduais/Distrital).

Procura-se um Mestre Conselheiro, não precisa ter alto status, mas tem que estar despido de todas as vaidades. Que seja ponte-de-união entre Capítulos, Irmãos e Profanos, e nunca espinho-de-discórdia. Pode já ter sido enganado, mas não pode nunca ter enganado. Deve saber perdoar e saber pedir perdão.

Procura-se um Mestre Conselheiro, não precisa ser financeiramente rico, mas não pode ser espiritualmente pobre. Precisa ser puro de sentimentos e deve ter como o grande ideal de sua vida a Ordem DeMolay. Deve prestar auxílio aos Irmãos visitantes e fazer com que os mesmos se sintam como se estivessem em seus Capítulos.

Procura-se um Mestre Conselheiro, para incentivar a presença e o trabalho filantrópico dos Tios, Tias, primos e irmãos. Que se preocupe com a educação Profana e DeMolay dos Irmãos.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que não dê o valor a parâmetros luxuosos. Que goste mais de encargo do que de cargos e pompas, mas que desempenhe com abnegação e fidelidade todos os encargos de tão nobre cargo. Que ao término do seu mandato prefira ser Sentinela, em vez de Mestre Conselheiro de Honra. Pode ser eleito pela primeira vez e admite-se até que reeleito não tenha sede de perpetuar-se no “poder”.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que, imitando o apóstolo Pedro, seja e ensine a seus Mestres a serem pescadores de jovens no mundo profano.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que gosta de ser chamado de irmão e que realmente sinta em seu coração toda a vibração e plenitude do que é ser um verdadeiro irmão.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que não viva preso às lendas e histórias da Ordem DeMolay do passado, mas que escreva a mais bela página da Ordem DeMolay do presente.

Procura-se um Mestre Conselheiro, que nos abrace sorrindo, chorando ou enxugando nossas lágrimas, para termos a inabalável certeza de que a Ordem DeMolay é realmente, a formadora de gerações de homens que honram as Liberdades Civil, Intelectual e Religiosa.

P.S. - Os interessados que julgarem aptos para tão árduo encargo e nobre missão, por favor, apresentem suas aspirações, plataformas de trabalho e comprovantes de atividades DeMolays, na Ordem e no mundo profano no momento em que houver a próxima eleição em seu Capítulo.

* Sutil adaptação do Texto “Procura-se um Venerável” do Ir .'. Gabriel Campos de Oliveira Divinópolis-MG-Brasil.

Adaptado por Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá – Ex-Presidente da ADAB, Mestre Maçom da ARBLS Alvorada nº 01-MRGLMDF e atual Grande Mestre do Grande Conselho Distrital da Ordem DeMolay